Tinha muito receio que o Carnaval chegasse um dia.
Recebi o convite fatal que diz assim: quem não vier mascarado não entra.
Com excepção para não sei quem que já é uma moira encantada, seja lá quem for a excepcionada.
E o convite nem sequer é para uma festa de Carnaval.
Muito prezo o Entrudo, não me entendam mal, essa gloriosa festa criada para nos debocharmos antes dos sacrifícios quaresmais, essa festa onde os cariocas viram a oportunidade de gozar em grande as maravilhas que Deus lhes deu.
Em bom rigor, uma festa é uma festa, e sendo esta especialmente libertadora, até é melhor que as outras.
Há mais gente nas ruas, mais gente nos copos, a música é parva mas toda a gente dança, às vezes até faço anos no Carnaval.
A noite acaba sempre com confettis pisados e borrifados de cerveja, cabeleiras no desalinho da sua falsidade, seios artificiais de mão em mão e com a animação tonta das bebedeiras dos ocasionais.
É muito bom o Carnaval.
Mas deixem-me lá em paz com as máscaras e com os disfarces.
É para ter piada, para ficar ridículo, para mostrar bom gosto, para mostrar criatividade?!
Ai de mim! Quem me dera saber quem sou, quanto mais quem posso ser.
Preciso de ajuda para este teatro-drama.
Recebi o convite fatal que diz assim: quem não vier mascarado não entra.
Com excepção para não sei quem que já é uma moira encantada, seja lá quem for a excepcionada.
E o convite nem sequer é para uma festa de Carnaval.
Muito prezo o Entrudo, não me entendam mal, essa gloriosa festa criada para nos debocharmos antes dos sacrifícios quaresmais, essa festa onde os cariocas viram a oportunidade de gozar em grande as maravilhas que Deus lhes deu.
Em bom rigor, uma festa é uma festa, e sendo esta especialmente libertadora, até é melhor que as outras.
Há mais gente nas ruas, mais gente nos copos, a música é parva mas toda a gente dança, às vezes até faço anos no Carnaval.
A noite acaba sempre com confettis pisados e borrifados de cerveja, cabeleiras no desalinho da sua falsidade, seios artificiais de mão em mão e com a animação tonta das bebedeiras dos ocasionais.
É muito bom o Carnaval.
Mas deixem-me lá em paz com as máscaras e com os disfarces.
É para ter piada, para ficar ridículo, para mostrar bom gosto, para mostrar criatividade?!
Ai de mim! Quem me dera saber quem sou, quanto mais quem posso ser.
Preciso de ajuda para este teatro-drama.
2 comentários:
darling, i´ll help you. i´m a master in the art of disguise. a gata de asas de mosca que , por estes dias, anda a ruminar as ervas primaveris do prado. adoro as fantasias e o carnaval...eh! eh!
(queres ser freira, dominatrix, viúva alegre?)
O que chateia no Carnaval é aquela obrigação de nos divertirmos...A autorização implícita para o deboche e para a brincadeira. Divertido é ter um ataque de riso na missa ou na sala de audiências. É beber uns copos a mais quando não se está à espera e acabar a noite a ver o nascer do sol quando pensávamos estar na cama às 10... Pela mesma razão não gosto de massagens. Aquela obrigação de descontrair, retesa-me logo os músculos todos...Indo ao busílis da questão, mascara-te de Obama e salva o mundo!!
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