a propósito dos cabelos, e tal como as cerejas, veio-me à memória um filme e um livro de que gosto particularmente.daqueles objectos que se nos colam à pele e que passam a fazer parte da nossa história mental. hiroshima meu amor. duras e resnais numa simbiose e completude raras. fala dos amores proibidos, dos mistérios da memória, dos cabelos das mulheres como símbolo de sedução e castração. talvez nem fale assim dos cabelos. sou eu que me lembro deles a propósito. sobretudo da memória do castigo da traição da mulher que se apaixona pelo inimigo. talvez parce que nous n´étions jamais allé à baviére. talvez, apenas, a propósito da dor do esquecimento.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
A propósito de cabelos (curtos), de Nevers e Hiroshima, de Seberg e Belmondo, de Duras e Resnais, de Truffaut e Godard, da casa de banho mais cinematográfica, do gangster mais romântico, da dor do esquecimento e da dor do nada: a perversidade pós-traumática é uma forma de liberdade e como tal avessa a almofadas de cores sedativas e a camas de água lobotomizadoras.
http://www.youtube.com/watch?v=wl9Tisn7KxE
não te volto a relatar as minhas aventuras no reino da standardização mental...feia!ainda me vais ver uma gaja dita normal e a teres saudades das minhas recorrentes gafes laborais!
Enviar um comentário