- Gatinho de Cheshire (...) Podias fazer o favor de me dizer para onde devo ir a partir de agora? - Disse Alice. O Magalhães pendia-lhe da mão numa mancha azul, que destoava das cores da floresta.
- Isso depende muito de para onde é que queres ir - disse o Gato.
- Não me importa muito onde...-respondeu Alice
- Então também não importa por onde vás - disse o Gato.
- ...desde que chegue a algum lado com o meu Magalhães - explicou Alice.
- Oh, com certeza que chegas - disse o Gato - se andares o suficiente.
(...) - Que tipo de pessoas é que aqui vivem?
- Nesta direcção - informou o Gato, apontando com a mão esquerda, vive o Chapeleiro Sócrates. E naquela direcção (apontando com a mão direita) - mora a Lebre Manuela. Podes visitar aquele que quiseres, são ambos loucos.
- Mas eu não quero andar com gente louca - protestou Alice.- Oh, não há nada a fazer - disse o Gato - Aqui somos todos loucos. Eu sou doido e tu também.
- Como é que sabes que sou doida? - Perguntou Alice.
- Deves ser - respondeu o Gato - senão não tinhas cá vindo parar e não tinhas um Magalhães.
(quase tudo escrito por Lewis Carrol n' As Aventuras de Alice no País das Maravilhas)
Enquanto não chega o filme de Tim Burton, ficamos com o original sempre actual.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
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1 comentário:
Como era ingenua a Alicinha.... A pobre pequena não sabia que neste pobre mundo é impossivel não nos darmos com gente louca.... todos o sabemos, não é verdade?:)
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