sábado, 29 de agosto de 2009

desencontros e os encontros


a propósito de quase nada, ou talvez das épocas dos casórios e dos des-casórios, lembrei-me de um poema profético lido, há uns bons 12 anos, numa livraria do chiado, numa tarde de encontros pós-estivais:

«João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.»

quadrilha, carlos drumond de andrade

5 comentários:

norrin disse...

mau, mau, é quando já não sabemos amar ninguém e não temos poder de nos cruzar com um pinto fernandes para começar uma história nova.
felizes os que sabem amar, pois deles será o reino dos sonhos

mouche albértine disse...

uiiiii,,tamos lindos estamos...e inda agora está a acabar o verão..chegas à primavera num belo estado. amigo, atenção aos livros do boucheron no público a partir de 4ªª...olha, qual era o outro autor dos "companheiros do crepúsculo"?? e vivam os pintos fernandes desses mundos todos, as histórias cruzadas e todas as baralhadas...viva tb as intermitências dos atómos..vivó verão!

mouche albértine disse...

borgeon...boucheron é um perfume...ai os danos do solinho nas sinapses neuronais!

plexquba disse...

que edição tão foleira dos passageiros do vento.
fui enganado

mouche albértine disse...

os meus aéreos tb não apanham mais!