domingo, 14 de junho de 2009

O BEIJO DOS GAYS É UMA QUECA?



Olá meus muito ensolarados fãs, tenham cuidadinho com o Sol pois muito Sol esturrica o cérebro e quem já é frágil... pois... adiante...
Pois esta semana sinto-ME inundada de AMOR. Num primeiro momento, assim, numa pequena fracção de segundos, pensei, reflecti, meditei, será que tudo isto que sinto não é sexo? Mas não, fui ver e era AMOR. Aquela sensação melada da cabeça aos pés de ternura pela humanidade, estão a ver? Ah não... pois é, na realidade, também achei incompreensível, mas depois aceitei.
E é amor e não sexo porque tenho dificuldade em fazer sexo com a humanidade. Já tentei, confesso, mas aquilo era mesmo muita gente e não consegui. O máximo que já consegui foi com treze pessoas, enfim, com doze, porque a décima terceira era EU. Estávamos à mesa, um jantar, tudo mulheres, chamámos àquilo a última ceia, não porque alguém fosse morrer ou assim, mas porque uma delas ia para longe, acho que para Madrid, e então, pronto, porque não festejar num bacanal. Arranjamos bué de vinho e comida e bacanas já nós éramos. É claro que muito vinho e muita comida dá para o torto e de repente aquilo era um ver se te avias, e ai de quem não se aviasse. Não ME posso queixar, gostei, pois gostei, apesar dos dildos serem rosas e dos cunnilingus serem todos muito diferentes uns dos outros. Fiquei com vontade de fazer um cunnilingus em cima de um carro parado, para começar, e depois em cima de um carro a andar, mas ninguém quis alinhar. A parte pior foi quando uma das moças que era homófila, isto é, tinha problemas hemofílicos e homofóbicos, despertou da bebedeira. Aquilo foi um berreiro até alguém lhe atirar com um alguidar de água, pois a garina só dizia “cunnilingus nunca mais, queremos fellatio”. Depois do banho indesejado, continuou a repetir a mesma frase mas em tom menos sonoro. Então, uma gaja, já farta de tanta paneleirice, disse-lhe “ó pá vai bugiar”, mas o resto do pessoal achou aquilo indelicado e gerou-se uma grande confusão e, como é bom de ver, acabou tudo em pancadaria.
Apesar dos meus queixos terem sofrido um bocadinho foi uma noite memorável. Soube, porque ME contaram, apenas porque ME contaram, pois EU nem queria saber, que a tal garina depois de tanta agitação ficou fã do cunnilingus, acho que só queria aquilo, cunnilingus para a frente, cunnilingus para trás, claro que devido àquela doença bipolar de que padecia, a hemofilia e a homofobia, apenas conseguia fazê-lo dentro dos armários. O problema maior que teve foi quando arranjou uma namorada alemã... pois é, a gaja não cabia no armário. A gaja tentou convencer a garina a fazê-lo noutro sítio, sei lá, dentro de um carro, no interior de uma igreja, até no meio de um comício dos Verdes, pois aquilo é tudo natureza, mas não teve qualquer sucesso, pois a garina era uma tipa cheia de convicções e disse NÃO NÃO NÃO e a alemã percebeu que estava tudo acabado entre elas. Parece que se perdeu ali um grande amor, mas também o amor é o que mais há, se se perder um logo se arranja outro.
Mas não foi o que aconteceu com a garina. Parece que ainda hoje chora de saudades da alemã que, em desespero de causa, tornou-se regente de uma cadeira de masturbação feliz (pois também as há infelizes, sim senhor) na universidade do Sri Lanka. É verdade que quem não come com cão come com gato (ou será caça?!).
Mas se a história da alemã é uma história feliz, o mesmo não se pode dizer da história da garina. A infelicidade era sem sucesso camuflada por cunnilingus em série com criaturas cujo nome nem chegava a conhecer. Até que um dia, há sempre um dia para fazer a história com H grande avançar, o cunnulingus correu mal, houve muito avidez e... e... e... e a garina ficou a sangrar. Dentro do armário e a sangrar. A outra, uma coreana de dentes grandes, teimava em levá-la para o hospital, pois aquela treta do sangue não parava, esguichava por todo o lado. A garina ali estava, a esvair-se em sangue e a teimar em morrer, pois o que fazia na privacidade do seu armário não tinha de ser trazido para as camas do Hospital. Até que a coreana teve aquilo a que ainda hoje se chama uma ideia genial. Convenceu-a a dizer que estava a cortar os pelos púbicos quando o incidente se deu. A garina achou a ideia razoável e aceitou. E assim com esta história na gaveta lá foi ela ser salva para o Hospital. Depois de recuperada, a coreana ainda teve cerca de duas dúzias de discussões com a garina até que desistiu. Não havia nada a fazer. Ser homófilo é mesmo bera, pois pode causar a morte.
Mas se a hemofilia existe com grande incidência na Europa Ocidental, o mesmo não acontece com a homofobia, que, para além da raridade da garina, foi totalmente erradicada quer da Europa Ocidental quer de todo o Continente Americano (ouviu-se falar de um caso no Brasil, mas não está confirmado).
É claro que as leis não são idênticas para os gays e straights, mas também não têm nada de ser, pois se os gays não procriam porque carga de água querem o matrimónio. Basta-lhes o sexo, claro que dentro de casa, pois os straights também não andam para aí a copular à frente de toda a gente, não senhor. E já agora, senhores e senhoras gays, agradecemos que não andem para aí a dizer a toda a gente com quem é que fazem sexo, pois os straights também não o dizem, e muito bem, já que essa coisa do sexo é privado. Estão a ouvir, PRIVADO!!!! Os cunnilingus, os fellatios, as cópulas anais ou vaginais, são intimidades que se devem manter assim. Mas que MERDA é essa de quererem transformar o sexo num espectáculo público?!!!
Será que não percebem que sendo a diferença entre gays e straights apenas sexual e sendo o sexo privado não há porque motivo armarem-se em galinhas histéricas e fazerem movimentos públicos!!!!
Seus egocêntricos mediáticos vão mas é para casa dar boas quecas, está bem!!!
Porém, algumas dúvidas perpassam-ME no cérebro. Será que um basiu (mas de língua) deverá ser dado no cantinho do lar ou já pode ser pespegado à luz do dia? E um abraço? E o caminhar de mãos dadas? Será que tudo isto é já sexo? Ou ainda não? E os gays podem beijar-se fora de casa? O beijo dos gays é uma queca? E a moralidade do cunnilingus é idêntica em francês e em árabe? Em inglês e em africâner? E qual é a melhor língua para o cunnilingus?
Importante sim é retermos a mensagem do Senhor, transmitida através dos seres imbuídos em hóstia e vinho de Jesus Cristo (boa casta).
Afirmou o nosso glorioso PAPA que “A homossexualidade é um mal moral que deve ser tratado em vez de ser aceite. Os homossexuais não fazem parte dos planos de Deus”.
Mas EU sei que este discurso é só para aqueles que não sabem ser discretos, porque para os outros está reservado o Reino dos Céus, e até, com um pouco de sorte, um bom lugar no Vaticano.
Boa noite... e boa sorte.


3 comentários:

nomundodalua disse...

Confesso (sacramental) que te invejo a ceia.
Eu cá fiquei-me pela trindade de línguas (conservadorismo).
Mas se beber desse vinho, espero (mistério da fé) que se possa acrescentar um "cunninlingus challenge" à cena: adivinha a quem sabe?

JokeBox disse...

Mais uma genial explosão solar!!!
Que mais ondas de calor e de luz possam invadir as nossas vidas e derreter os conservadorismos catatónicos e esclerosados, com cheiro a bafio que ainda insistem em contaminar o direito à Individualidade, à Justiça e à Igualdade, tal e qual uma ramela pegajosa que nos impede de abrir os olhos e apreciar prontamente a claridade e frescura de um novo dia.
Ó pra eu de espada em riste...

JokeBox disse...

E já agora, aqui ficam as palavras do que foi dito...

http://www.escolalucinda.com.br/bau/alfredoegisele.html