quarta-feira, 21 de outubro de 2009

ó irene sirva o leite-creme!

caras companheiras de blogue, é já tempo de chuvas! tudo convida à instrospecção. todos os dias acontecem milhares de coisas sobre as quais vale a pena falar.eu, mosca me confesso, preparo-me para me acostar aqui nesta fita adesiva doméstica e zumbir-vos com maior regularidade no meio da preparação outonal de compotas ( mas não com a cadência certeira da nossa ego-solar, porque tal contraria a minha natureza).
que silêncio devorador é este que paira no nosso blogue?palpita-me uma rendição indolente à natureza telegráfica do facebook, muito mais consentânea com as nossa vidas de «mulheres activas e emancipadas»... exorto-vos a voltarem ao convívio aproveitando a boleia da enxorada das chuvas...vamos lá para o ponto cruz dos nossos lavores de escribas mal-amanhadas. prontos, prometo, não volto a postar José Mário Branco! (já, agora, quem quer levar crias ao concerto de sexta??? só para os educar..)

deixo-vos aqui uma pequenas pérolas para vos seduzir.

uma música:


um filme que perdi, mas que vou ver no circuito comercial, nem que a vaca tussa( que lindos os rostos descobertos destas mulheres a emocionarem-se com a história de amor persa de shirine):




uma sugestão para as atarefadas e distraídas:

o doclisboa está aí a rolar a toada a velocidade. ontem vi um documentário fabuloso- «below the sea level» -sobre uma comunidade de inadaptados sociais (?) que vive exilada num deserto dos EUA. para quem possa e queira , talvez seja possível revê-lo no próximo domingo caso seja um dos documentários premiados. há um diálogo fascinante acerca de moscas e o seu posicionamento na tabela evolutiva das espécies que me deixou em estado de graça, talvez o consiga encontrar na caixinha de surpresas do youtube e fazer, depois, um post solar!
zumbidos chatos em novimentos circulares, desta sempre vossa mouche albértine!
vá lá, vá lá: ó irene sirva o leite-creme!

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