segunda-feira, 4 de maio de 2009

um presente de sol


http://foundsongs.erasedtapes.com/

12 comentários:

solarenga disse...

Falais de sol falais de MIM. Serás recompensada com uma vivenda no Céu!

mouche albértine disse...

prefiro mil não virgens!

solarenga disse...

"Doutros" signos portanto. e as virgens que são tão amorosas!! que ingratidão.

mouche albértine disse...

só se tiverem ascendente leão, comme moi même...já lhes conheço as manhas!

plexquba disse...

homage ao sol, à patagónia, às sombras, à catalunha ... & ao otelo, e já agora, às virgens"o Teatro do Oprimido é o teatro no sentido mais arcaico do termo. todos os seres humanos são atores - porque atuam - e espectadores - porque observam. somos todos espect-atores.", Augusto Boal, rip, que, em '76, às tantas e às voltas, pela Barraca, escreveu
http://www.youtube.com/watch?v=YE9rfrvyzOo (a música hoje seria outra, nas esplanadas da boardwalk da nova-nova atenas'98,
tão luminosa de silhuetas desanimadas)
http://www.youtube.com/watch?v=d-LJGh8TAtI - por falar em sombras rubras... um outro ( torturado) companheiro vasco.
quanto ao otelo (e às virgens do título), poderia ter o dom da palavra na cela, mas quem seduziu não faço ideia que agora faça revoluções de 180 graus

mouche albértine disse...

Sobre essas mulheres de atenas, aqui vão umas palvritas da Ana Hatherly, na sua NEO-PENÉLOPE:

«Não tece a tela / Não fia o fio / Não espera / Por nenhum Ulisses»
*
SÁTIRA BARROCA I – O PRAZER DOS CASAIS

«Os mesclados jogos esponsais
Lugar obrigatório de cristais
Decorrem de proximidades desiguais

Infamantes sombrias mas legais
As exigências intensas conjugais
Perluzem pelos preitos maritais

Repercussões: efeitos sociais
Repartição de legados essenciais
Injunções recalques preceituais
A família é o prazer dos casais»

Ana Hatherly, A Neo-Penélope, &etc, Novembro de 2007.
*
agora vou-me que se faz tarde, não vá aparecer um ulisses e eu com umas olheiras de circe!

plexquba disse...

"há-de flutuar uma cidade no crepúscolo da vida
pensava eu... como seriam felizes as mulheres
à beira mar debruçadas para a luz caiada
remendando o pano das velas espiando o mar
e a longitude do amor embarcado

por vezes
uma gaivota pousava nas águas
outras era o sol que cegava
e um dardo de sangue alastrava pelo linho da noite
os dias lentíssimos... sem ninguém

e nunca me disseram o nome daquele oceano
esperei sentada à porta... dantes escrevia cartas
punha-me a olhar a risca de mar ao fundo da rua
assim envelheci... acreditando que algum homem ao passar
se espantasse com a minha solidão

(anos mais tarde, recordo agora, cresceu-me uma pérola no coração. mas estou só, muito só, não tenho a quem a deixar.)

um dia houve
que nunca mais avistei cidades crepusculares
e os barcos deixaram de fazer escala à minha porta
inclino-me de novo para o pano deste século
recomeço a bordar ou a dormir
tanto faz
sempre tive dúvidas que alguma vez me visite a felicidade"
do raposito

mouche albértine disse...

é preciso o afinco e a teimosia de uma pedra para esperar tanto por alguém...consta que a algumas mulheres, de tanto tecerem, lhes crescem calos nas mãos que, ao crepúsculo, se tranformam em corvos pretos a agoirar os horizontes. às vezes, cientes de que as pérolas que deixam crescer nas conchas do peito nunca serão entregues ao amado, oferecem-nas, generosas, a marinheiros que passam... e assim se finam os dias. nalgumas ilhas, dizem, também homens bordam toalhas, por quem esperam não se sabe!

plexquba disse...

1 - http://www.youtube.com/watch?v=FjjDmX9Tkss&NR=1
ou
2 - http://www.youtube.com/watch?v=GgbxLxrr9jI
??

mouche albértine disse...

maybe stoned (2), not fatal...only for her self, unfortunetely!

mouche albértine disse...

gosto das duas nicos, a versão apolínea e a dionísica,fatalmente!

mouche albértine disse...

http://www.youtube.com/watch?v=KSfcyhxvUxs
*
cromos para troca!