"O acaso tem destes sortilégios, a necessidade, não. Para um amor se tornar inesquecível é preciso que, desde o primeiro momento, os acasos se reúnam nele como os pássaros nos ombros de São Francisco de Assis."
Kundera, «A Insustentável Leveza do Ser»
Há dias em que o amor tem mais significado. Aquele amor que começa numa sucessão de acasos, nos arrebata, cresce, vive em nós. O amor que se alicerça nas certeza e se esboroa nas dúvidas. O amor que nos faz sorrir diariamente e, paradoxo, nos faz chorar. Que nos deita na cama, nos abraça, nos beija, nos envolve. O amor dos filhos que geramos. O amor à vida que nos vê passar e construir coisas juntos. O amor que se estende aos cheiros e sabores que permanecem. Aquele que também se deixa arrastar por um quotidiano de fadiga, de irritação, de monotonia. O amor que cai no esquecimento. O amor que também morre e tem de ser enterrado rapidamente, para que possa renascer, mais forte que nunca, numa futura coincidência.
É tão simples e piroso como: I love you!
quarta-feira, 25 de março de 2009
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3 comentários:
Antes fosse assim tão simples como "I love you"!
não é?
Só nos filmes caro norrin....
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