domingo, 22 de março de 2009

as pessoas normais e as caves


diz-me o que escondes na cave e eu dir-te-ei quem és.

31 comentários:

suprónia insuflávia disse...

Tenho serpentinas multicolores de Carnavais passados, bonecas de trapo a cheirarem a bafio, candeeiros já fora de moda, electrodomésticos velhos mas a funcionar e muitos livros que já não cabem na estante da sala.
Que eu saiba ninguém amordaçado...
Quem sou eu?

Anónimo disse...

e as pessoas normais que vivem na cave, hã?

mouche albértine disse...

incrível a história de um dos «filhos da cave» que ao chegar à superfície e ao ver a luz do dia perguntou se era ali que vivia deus...uma espécie de caverna de platão sem sombras.não há limites para o horror.

Anónimo disse...

nichts das sie nicht zu hause haben können

Anónimo disse...

naah. a ouvir a kim gordon - the sprawl - em endless repeat (em tuguês, tens o disco riscado, vai mas é à feira da ladra no sábado) e só me apetece dizer... Faça Férias em Portugal. bizarro.

mouche albértine disse...

deixa-me lá adivinhar, plex...tb gostas de ouvir animal collective??tens uns gostos musicais parecidos com alguém que me é familiar, ou será impressão minha?

Anónimo disse...

familiar a uma mosca? será o andy parker p.i.?? o tal livro da lispector deve estar algures numa cave, vou procurá-lo e volto já depois de descalçar estas botas que apertam os pés e que deixavam nas escadas uma marca amarela

mouche albértine disse...

marcas amarelas fajutas!«l´étoile a pleuré rose au coeur de tes oreilles!»

Anónimo disse...

«stay, o sweet, and do not rise;
the light that shines comes from thine eyes;
the day breaks not, it is my heart,
because that you and I must part.
stay, or else my joys will die,
and perish in their infancy.»

Anónimo disse...

não encontrei. recordo ter escrito uma dedicatória rejeitada numa página que rasguei; devo tê-lo emprestado depois a título devolutivo (se vivesse mil anos). porém um livrito de capa castanha refulgiu nos subterrâneos (uma teia de poesia portuguesa rendilhada pelo "raposinho"): em breve neste canal. entretanto, os animal já devem estar no disco.

mouche albértine disse...

ai que nó!grrrrrrrrrr....qual disco?quem os ouve?o que é p.i.?à pala de umas marcas amarelas (do tamanho de fendas tectónicas) não causadas por dor de fígado ,mas por dores de outas estranhas entranhas, gramei o "destroyed room" (lados b) inaudíveis, excepto o diamond sea, hino triste de umas almas que se vêem ao espelho - em lados diversos)

Anónimo disse...

disco? o rígido, mas externo, claro, para os "gamansos"-é só para mim dr juiz, não tenho dinheiro para ir às fnaques... os sonic não são assim tããão sónicos, e os animal c, e o estranho "panda bear" residente em lx, demasiado esquizóides. o pi (private investigator) averigua em imdb.com. algo mais? ah! as marcas amarelas? do edward p jacobs.

mouche albértine disse...

better...começava a pensar que a perversidade humana tb não tinha limites, como o narcisismo crónico e a crueldade.

mouche albértine disse...

plexmisanu?

Anónimo disse...

post scriptum (ps traria equívocos): a minha cave era amarela. telas ocres onde volteava o lápis nas sebentas e escondia os livros que não deveria ter lido. mas serei assim tão ruim? logo eu que estava agora no comboio a juntar palavras para dedicar ao post de hoje da belinha. uma very short story about love que a faria percorrer os classificados do correio da manhã à procura de um sniper em saldo. voltando à cave das memórias... mon coeur mis a nu. mudo de "estilo" ou convido-vos para uma chá?

Belinha disse...

Plexus, aceito a honra de me dedicares tempo e atenção entre as estações da tua vida... e o chá ... vermelho com mel. Para quando?

Para a semana? Antes ou depois da Tempestade?

Anónimo disse...

a intenção primária, b., seria apenas o humor.
ou narcísica diversão minha?
eis que chega o momento ideal para uma retirada estratégica.
o comboio apita
e reembarco... http://www.youtube.com/watch?v=O5DE8UQnM5Y&fmt=18
Quarta-feira, 25 de Março de 2009 00H59m WET

mouche albértine disse...

desculpa lá, plex...acho que há aqui uns equívocos acerca da tua pessoa...fica, que serás bem tratado!

mouche albértine disse...

mas explica lá isso do plexmisanu?

Belinha disse...

Mas eu maltratei alguém?

mouche albértine disse...

não. fui eu. aquilo do narcisismo...era para outra pessoa, um velho amigo com quem tenho uma relação de afecto intelectual/animal complicada ...o plex, estranha coincidência, às vezes lembra-me (pela agudeza de espírito e sentido de humor) esse amigo (ou a imagem que criei dele) (embora me pareça- o plex- mais maduro). mas falei com o tal amigo
que me garantiu não ser o plex! daí as minhas desculpas.
Plex, aceito um chá real para desfazer equívocos!

Anónimo disse...

mosquinha...volta à vida (estás a ver? um portátil manhoso, os crimezitos, essas cenas)

Belinha disse...

Mau! Já não sabemos outra vez quem é o plex? E a mim que até me parece ser alguém com sentido de humor, com imaginação, com alguma cultura....em suma... neste deserto selvático do ciber espaço, e por vezes da própria vida, alguém minimamente interessante....

Alguém que até poderia ter respondido ao anuncio que numa noite de insónia sonhei por num placar do escritório onde trabalho « Mulher procura colega interessante para falar de assuntos pouco sérios e muito imaginativos »....

Afinal, ora bolas....

Voltamos á estaca 0... ou seja retomaremos o assunto plex no ponto em que o haviamos deixado: Um chá, não no deserto, mas na Tempestade....

Posso levar o adoçante?

Anónimo disse...

tanto barulho por nada

Belinha disse...

Ou para tudo... nunca se sabe....

Anónimo disse...

o vaio teve ontem um avc
mon coeur - plex - mis a nu o baudelaire reencontrado mas não devolvido à biblioteca, que já não existe. tarde demais, poderiam ter-me oferecido uns livros das listas que lhes entregava para comprar.

Anónimo disse...

agora a sério... hummm, acho que não, não consigo. esta apetência para lançar pedras à água e ver depois a tempestade das ondas é irresistível. infantil. knock knock, posso entrar? let me introduce myselfe: eu sou o...grrrrr - este nó na garganta... infernal cerveja estupidamente gelada! se antes fosse presunto dependurado à espera de ser fatiado no blogue esta expiação saberia a oceano. crime é um chá com adoçante e nome um crédito que não foi pedido. todavia, mosca, ousa perguntar quem sou, se a curiosidade for imensa. saltarei de imediato para a panela.

mouche albértine disse...

a curiosidade é muita, sim, plex. mas faz parte da minha infantilidade crónica. deixemo-nos ficar assim, a degustar chá virtual sem mais indagar. infantil é misturar mundos destes com mundos reais.quebrei as regras do jogo por ter dificuldades em usar máscaras.o chá deve estar contaminado com alguma substância viciante. eu é que terei que fazer uma cura para voltar toda insecta a esvoaçar.

Anónimo disse...

a importância de (não) me chamar ernesto: a cotovia piou 3 vezes em grego. perdi, neste jogo. happy now?

mouche albértine disse...

hoje está a ser um dia difícil. para te perceber teria que consultar a maria helena rocha pereira. não tenho energia anímica. deixa os rouxinóis cantarem nestas noites cybernaúticas. nós a miúdas do chá gostamos de te ter por aqui. habituámo-nos. por isso fica, seja lá quem fores.não há jogo para além deste das palavras atiradas para o espaço.

mouche albértine disse...

não gosto de números redondos.