São aqueles momentos das nossas vidas. Tudo parece sobre rodas. Acordamos de manhãs e sentimos o dever de um dia cheio de afazeres. Fechamos os olhos mais um pouco, mas a culpa, que é cristã, atira-nos para fora da cama. Seguimos a rotina; lutamos contra a rotina, mas ela impõe-se. O banho, o pentear, o sorrir ao espelho, o beber do copo de água. Acordar-vos com um beijo. Vestir, pensar no que me vai ficar bem hoje. Algo de novo? Já é tarde e vai haver trânsito...
Certinha, direitinho, tudo alinhado e organizado.
Mas, depois, há ali um momento em que só apetece partir tudo!
Nunca vos aconteceu?
5 comentários:
parte, amiga, parte! deixa as pessoas na sala de jantar, ocupadas em viver e morrer, tu não és dessas!tu não.somos cinturonas negras, ya-ya!
ué...terá a mosca voado pla loja um destes dias?
a mosca é uma espia plex, não sabias...gosta de apanhar os fios das meadas e entretecer teias entre as cabeças. como uma escultura da joana vasconcelos...eh, eh.ahhh..ops..transmutei-me numa aranha..e agora num pássaro que vai gozar este solinho de sábado.
Zazzzz! Trazzzz! Pazzzzz! E não é que parti mesmo... Soube bem.
O melhor é partir um bocadinho em cada dia...hoje isto, amanhã aquilo...ao fim do dia a serenidade invade-nos, tipo Ghandi no seu melhor. É só assistir ao pôr-do-sol enquanto comemos pastéis de bacalhau e ouvimos cantar "I'm a poor lonesome cowboy...". Depois afastamo-nos calmamente e deixamos o dia para trás.
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